Como abrir espaço no espaço? Pergunto isso em um momento que, enquanto coletivo que cria não encontro um território ideal para o desenvolvimento de um trabalho especifico; e, enquanto indivíduo que ama, não deixo o espaço vago, nem para as questões do ar: respirar, estudar, treinar, parar. Nos dois casos, um pela falta e outro pelo excesso, o espaço não existe. Coloco-me aqui como criadora que ama e uma amante que cria.
Compartilho então dois procedimentos distintos com uma questão em comum: o espaço ou, a falta dele. Um deles, como um território material, constituído de elementos físicos: paredes, chão, janelas, um “pé direito” alto e luz! Por favor, luz! O espaço não é nada sem luz! E ainda, todos esses elementos juntos, em um mesmo local, com endereço, telefone e CEP. O outro, imaterial, que não possue qualquer estabilidade ou localização, que busca a desterritorialização, mas que ainda assim apresenta necessidades físicas como o espaço: um espaço fora, um lugar de encontro de forças, onde o lugar é uma instância do sentido.
Sendo assim encontro-me em um momento de aquisição de espaço, simultaneamente me perdendo em abrir espaço ao outro ou aprendendo a permitir o espaço, marcar as distancias entre Eu e o Outro. Ambos uma conquista do espaço, uma conquista de um território para lidar com o caos, onde, habitando este espaço lanço me para fora rumo a um território distinto.
Como não sei dar fim, cito, sem saber também se este é o momento adequado para tal:
Compartilho então dois procedimentos distintos com uma questão em comum: o espaço ou, a falta dele. Um deles, como um território material, constituído de elementos físicos: paredes, chão, janelas, um “pé direito” alto e luz! Por favor, luz! O espaço não é nada sem luz! E ainda, todos esses elementos juntos, em um mesmo local, com endereço, telefone e CEP. O outro, imaterial, que não possue qualquer estabilidade ou localização, que busca a desterritorialização, mas que ainda assim apresenta necessidades físicas como o espaço: um espaço fora, um lugar de encontro de forças, onde o lugar é uma instância do sentido.
Sendo assim encontro-me em um momento de aquisição de espaço, simultaneamente me perdendo em abrir espaço ao outro ou aprendendo a permitir o espaço, marcar as distancias entre Eu e o Outro. Ambos uma conquista do espaço, uma conquista de um território para lidar com o caos, onde, habitando este espaço lanço me para fora rumo a um território distinto.
Como não sei dar fim, cito, sem saber também se este é o momento adequado para tal:
“O homem conhece a materialidade e a resistência do solo que pisa. Conhece e sente a fluidez do ar que respira num determinado ambiente. Percebe os muros da casa que habita. Como ser inteligente escolhe espaços. Pela sua sensibilidade e interesses, viaja pelos espaços, busca os espaços, conquista os espaços. O espaço é como que uma vertente de seu movimento. Nasce e cresce nele o desejo e a volúpia de ter e de possuir espaços. Na casa, no sótão, no porão. Numa simples gaveta. Num cofre. Num armário. Ele busca a poesia do ninho e da concha, do cantinho da casa, da miniatura, do grande e do pequeno, e, sobretudo, na imensidão íntima que ressoa em seu interior.”.
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